
Para ele, a valorização cambial (nos últimos dias, o dólar comercial teve média de cerca de R$ 3,50) abre uma perspectiva nova para as empresas. “Algumas ainda estão se readaptando a esta nova realidade. Ficamos muito tempo com o câmbio apreciado e, agora, o grande desafio é buscar estas adaptações. Serão necessários investimentos em metodologia de produção, qualidade de produto, enfim, exigências do mercado externo. É um desafio, sim, mas, ao mesmo tempo, uma possibilidade promissora a médio prazo”.
Além das alternativas para superar o momento difícil, o setor também cobra algumas medidas para “desemperrar” a indústria na região Norte. Na semana passada, conforme Só Notícias já informou, empresários entregaram ao vice-governador e secretário de Meio Ambiente, Carlos Fávaro, um pedido para que o governo revogue o decreto 545, que prevê incidência de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre matéria-prima “in natura” (tora).
Os empresários aproveitaram o encontro para pedir também alteração na Instrução Normativa 07, que estabelece, a partir deste mês, 60 centímetros de diâmetro mínimo de corte em áreas que sofreram exploração seletiva. Segundo Gleisson, a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) ainda se comprometeu a melhorar o sistema Sisflora (portal de comercialização e transportes dos produtos florestais) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Também participaram do encontro e intermediariam os pedidos do setor extrativista o senador José Medeiros (PPS), o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco (DEM) e Pedro Satélite (PSD), além de vereadores de Sinop.


