O órgão de defesa do consumidor registrou, de julho a novembro do ano passado, 8.176 atendimentos, sendo cerca de 75% dos casos solucionados. Foram 4.060 reclamações presenciais e 2.976 pessoas ligaram para sanar dúvidas. O Procon registrou queda de aproximadamente mil atendimentos, em relação ao mesmo período de 2011. “Nós fizemos um trabalho mensal de orientação ao fornecedor e consumidor. Fomos até o comércio, em escolas e realizamos palestras. Isso proporcionou maior esclarecimento e facilitou o acordo entre as partes, antes que a reclamação chegasse ao órgão”, explicou, ao Só Notícias, a coordenadora Márcia Abrãao,
Os assuntos financeiros (cartões de crédito, financiamentos) lideraram as reclamações com 535 atendimentos. Em segundo lugar, os produtos adquiridos com defeito (dificuldade de troca e ressarcimento do valor), 380. Os serviços essenciais (telefonia, internet, luz e água), que lideraram por 2 anos, aparecem em terceiro, com 226 casos. “Esse número é o que temos de concreto, no entanto, muitas pessoas ainda não informam as queixas”, acrescentou a coordenadora.
A falha na prestação de serviço privado alcançou 149 reclamações. Na área da saúde, os planos foram os que mais geraram insatisfação aos clientes, 33 pessoas cobraram o cumprimento das ofertas de contrato. No setor de habitação (reparos em imóveis alugados, cobrança abusiva) houve 14 atendimentos.