Os presidentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcio Kreibich, e da Associação Comercial e Empresarial de Sinop, (ACES), Nilson Ribeiro, avaliaram como positiva a efetivação do presidente da República Michel Temer (PMDB), para os próximos dois anos e quatro meses. Kreibich acha que a definição do novo governo garantirá a volta da confiança do setor empresarial. “A partir de agora, seremos mais otimistas com a superação da crise no país. Teremos mudanças positivas. O impeachment foi ponto final da briga política. Agora, podemos voltar a pensar em crescer e achar mecanismos econômicos para desenvolvimento do mercado brasileiro. Antes o foco estava voltado para o cenário político e a indecisão de quem ficava ou não no comando do país. Agora a concentração será sobre a economia brasileira e isso é um ponto muito positivo”, analisou, em entrevista ao Só Notícias.
Nilson Ribeiro disse acreditar na recuperação econômica e no fortalecimento da mesma a longo prazo. “Os empresários estão buscando se apegar em algo positivo. Nos últimos anos, a política estava desacreditada, principalmente pelo setor empresarial. Agora, existe uma possibilidade de uma melhora e uma nova visão de um novo modelo de política. Acreditamos que dará um novo ânimo aos empresários. Esperamos que alguns fatores se tornem positivo e a economia volte a ficar aquecida”, opinou.
“Ainda não é o governo ideal, mas acreditamos que só o fato de mudar os ares e as pessoas que estavam tentando administrar o país realmente aumentará a esperança dos segmentos (empresariais). Com isso, voltarão a investir e acreditar na superação da crise e melhorará todos os setores. Porém, ainda temos, em mente, todo o processo político e psicológico que envolveu esse impeachment”.
O presidente da ACES disse que o setor empresarial espera que o novo governo consiga implementar projetos para desafogar e superar as dificuldades dos setores empresariais.
Conforme Só Notícias já informou, o plenário do Senado aprovou, no ultimo dia 31 de agosto, por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. Ela foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal, as chamadas "pedaladas fiscais", no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. No entanto, não foi punida com a inabilitação para funções públicas. Com isso, Dilma poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública.