
“Precisamos parar com este abre e fecha, é muito prejudicial para o comerciante para seus colaboradores e até mesmo para os clientes”. “Acreditamos que o empresário não merece isso. Sabemos da importância de combater o vírus e estamos trabalhando firmemente nisto tomando todas as medidas. Portanto, a abertura do comércio é segura e é por isso que trabalhamos”, cobrou.
Ontem, empresários do setor com apoio de funcionários, profissionais liberais e comerciantes de outros segmentos, fizeram carreata buscando sensibilizar as autoridades para permitir que voltem a abrir as portas.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES) Klayton Gonçalves, também defende que os restaurantes, lanchonetes, conveniências e bares voltem a abrir. “Vem uma decisão dessas dizendo que devemos fechar, recebemos, aceitamos e depois vemos as possibilidades de negociações dentro dos critérios de saúde. A ACES sempre auxilia nos meios legais, apoiando a prefeitura, e pedindo esse apoio também”, completou.
A prefeita Rosana Martinelli anunciou, na última terça-feira, que a prefeitura está recorrendo da decisão do desembargador, na ação movida pelo MP e Defensoria Pública, para que essas empresas possam voltar a operar parcialmente respeitando as medidas preventivas com funcionários usando máscaras, disponibilizando álcool gel e mesas com 2 metros umas das outras.
Conforme Só Notícias já informou, vários comerciantes de pequeno e médio portes estão com contas vencidas e demitindo devido a queda considerável no volume de vendas. Luiz Benedito da Silva, o ‘Cidadão’, dono de uma restaurante, no centro, menciona que “a queda da receita foi de 80% na venda de alimentos e o delivery representa no máximo 5% do volume de vendas que tínhamos. “Antes da crise, a média era de 130 refeições por dia no almoço. Hoje, com entrega de marmitas, é apenas de 20 por dia”, expôs. Na empresa trabalham ele, a esposa e filhos, além de 4 colaboradores – dois foram dispensados.
Mato Grosso teve 5 mortes desde o início da pandemia. Em Sinop 12 pessoas testaram positivo para a doença, 3 estão curadas e uma permanece na UTI. As demais em isolamento domiciliar.


