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Sinop: pesquisa indica que 87% não se sentem seguros e empresas devem contratar mais funcionários

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Uma pesquisa feita na primeira quinzena de julho, e que acaba de ser divulgada, indica a 87% das pessoas não se sentem seguras na maior cidade do Nortão. Apenas 13% acham que estão seguros. 57% apontaram que o fator segurança influencia em sua rotina. 39% fizeram algum investimento em equipamentos de segurança em residências ou empresas. Foram entrevistadas 130 moradores, na área central e em bairros, pelo CISE – Centro de Informações Socioeconômicas- da Unemat, em parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL)

As mudanças nos hábitos das pessoas devido à violência pode prejudicar o comércio em especial no período noturno. Das pessoas que mudaram a rotina, 73% revelaram que evitam sair de casa, em determinados horários, e uma pequena parcela reduziu atividades sociais.

A pesquisa sobre segurança foi feita juntamente com a da atividades econômica do município, desempenhada mensalmente pela CDL/CISE. “A segurança pública, ou a falta dela, é sem dúvidas um dos principais problemas de nossa cidade hoje, e é por isso que desde o inicio de nossa gestão temos trabalhado na busca de melhorias para as polícias militar e civil, no apoio a reformas e construção de Centros de Ressocialização e participando ativamente de projetos como o Luz do Amanhã, que tentam retirar crianças e adolescentes das ruas diminuindo a criminalidade”, analisa o vice presidente da CDL Sinop Marcio Kreibich, através da assessoria.

No aspecto econômico, a pesquisa de agosto aponta que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) – utilizado para identificar mudança de tendência na atividade empresarial-  permaneceu inalterado, com mesmo indicador de julho (96) abaixo dos 100 pontos, ou seja, o pessimismo dos empresários continua superando o otimismo neste momento. “Apesar da desaceleração da economia apresentar menor impacto na região, as expectativas são instáveis como já comentado em outros relatórios, ou seja, o empresário mantém a cautela nesse momento com relação aos negócios”, avalia o economista Udilmar Carlos Zabot.

Empresários confiantes tendem a aumentar o investimento e a produção para atender o crescimento esperado na demanda. O índice apresenta uma escala que vai de zero (0) a duzentos (200)

"Analisando os dois índices que compões o Índice de Confiança Empresarial percebe-se que houve queda na avaliação da situação atual enquanto observa-se uma leve alta na expectativa futura reforçando o momento de cautela com relação à economia. O índice que afere o desempenho atual da economia, apresentou queda de 3,53%. Já a expectativa futura, para os próximos três meses, apresentou elevação de 0,93% em comparação a julho.

O único item que apresentou alta foi o de contratações de funcionários (31,73%), já os demais apresentaram queda como vendas (-8,8%), adimplência (-22,98%), segmento empresarial (-4,36%), investimentos (-18,85%)e economia local (-29,02%). Quanto à expectativa para os próximos meses, o resultado positivo pode ser atribuído à expectativa com relação a contratações (28,41%) e adimplência (9,86%), os demais itens apresentaram queda como vendas (-2,44%) segmento empresarial (-3,77%), investimentos (-18,52%) e economia local (-11,51%).

 

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