A Câmara dos Dirigentes Lojistas e a Unemat apresentaram, hoje, pesquisa sobre os produtos que os sinopense priorizam comprar. Foram entrevistadas 150 pessoas que falaram se pretendem comprar produtos das linhas cinza (TV, blue-ray, som, vídeo game), branca (geladeira, fogão, micro-ondas, máquina de lavar) e eletrônicos (celular, notebook, tablet). 40% das pessoas vai comprar algum produtoda linha cinza. 72% priorizarão televsores. Na linha branca, 42% das pessoas vai comprar algum produto este ano e, deste percentual, 32% querem geladeiras e eletrônicos. 57% das pessoas comprarão algum produto e a maioria quer celulares.
“Este número é bem compativel com a expectativa de venda das lojas que já iniciaram promoções, principalmente de televisões. Então, acredito que todos vão ganhar. O lojista que quer vender e o cliente que quer comprar e terá muitas oportunidades”, analisou o diretor da CDL, Marcos Antonio Alves.
A pesquisa apontou que o índice de inflação no município teve deflação em fevereiro em 0,06%. Um dos fatores é a menor quantidade de dias úteis. Outro dado mportante foi o acúmulo de queimas de estoques que segurou os preços nos segmentos vestuário e artigos de residência. “Gastos com educação e habitação continuam a puxar o indicador para cima. A educação deve mudar a tendência nos próximos meses devido a sazonalidade. Já o segmento de alugueis reflete o aumento da procura e a renovação de contratos devido a sazonalidade. A maior redução vem das passagens aéreas que impactou os gastos com transportes. Tal tendência deve ser invertida com a proximidade da copa do mundo.”, explicou o economista Feliciano Azuaga.
Fevereiro reforçou a tendência positiva da economia sinopense no primeiro trimestre. Preços menores facilitaram a queima de estoque de alguns segmentos. Os indicadores de venda e adimplência melhoraram apontando um resultado mais satisfatório na pesquisa com os empresários. Entretanto, nem tudo reflete otimismo a confirmação esperada na melhora das contratações para os próximos 90 dias não se confirmaram. “O cenário econômico nacional instável com os problemas de infra-estrutura e o excesso de chuva que atrapalhou a colheita neste mês pode explicar o aumento do receio do empresário em contratar novos funcionários. Nos próximos meses, será possível medir o impacto das chuvas sobre o comércio local podendo ser realizada uma comparação com os indicadores do ano anterior”, acrescentou Feliciano.