Algumas empresas em Sinop ficaram fechadas hoje, das 8 às 10h, em apoio ao setor madeireiro que protesta contra a forma com que é realizada a operação Arco de Fogo no Nortão. Na avenida Julio Campos, por exemplo, a principal da cidade, as maiores lojas de móveis/eletrodomésticos, confecções -dentre outras- ficaram fechadas e algumas colocaram cartazes informando os clientes e apresentando manifestação de apoio às indústrias madeireiras que fazem parte da base econômica de Sinop. Funcionários ficaram em frente dos estabelecimentos comerciais.
A CDL- Câmara dos Dirigentes Lojistas- também fechou e, por duas horas, foi suspenso atendimento pra empresas filiadas. A adesão foi expontânea e definida, semana passada, em reunião de entidades de classe com empresários e lideranças políticas.
Nas demais cidades (19 inseridas na lista dos maiores que tiveram desmatamentos-apontadas pelo INPE), o manifesto do comércio também seria hoje, mas acabou sendo postergado, a pedido da AMM – Associação Mato-grossense dos Municípios- que espera a conclusão da revisão, por parte da Sema, nos dados apontados pelo instituto. Como Sinop a operação é no setor madeireiro, o comércio manteve a mobilização
O setor madeireiro protesta contra a operação do Ibama apontando que há “excessos jurídicos e que o termo de cooperação técnica firmado com a Sema, definindo critérios de medição de toras, por exemplo, não está sendo considerado”.
Balanço parcial do Ibama, divulgado ontem, aponta que foram R$ 678 mil em multas aplicados ate agora.
(Atualizada às 10:17hs)
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