domingo, 19/maio/2024
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Sinop: menos de 10% dos produtores conseguirão pagar dívidas

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A reação no preço da soja nos últimos meses, depois de dois anos em queda, e a projeção de boa comercialização da safra, não serão suficientes para que produtores consigam quitar as dívidas de custeio e investimento das safras passadas, este ano. Segundo o presidente do Sindicato Rural em Sinop, Antônio Galvan, uma pequena parte do setor conseguirá quitar as parcelas.

“Acredito que no Mato Grosso esse número não chegue a 10%. O setor está otimista com os preços melhores, mas as dificuldades continuam”, salientou. Um dos motivos destacado pelo sindicalista é que grande parte da safra já está comprometida com os preços praticados pelo mercado antes da alta.

Dessa pequena porcentagem, a preferência será para dívidas de máquinas agrícolas. No ano passado, muitos produtores tomaram a iniciativa de devolver os maquinários porque não conseguiam quitar os financiamentos. Só em Sinop 443 máquinas estavam na lista, avaliadas, na época, por cerca de R$ 100 milhões.

Para o setor, a saída é a securitização das dívidas por um período de dois ou três anos. “Nesse prazo de carência o produtor pode fazer capital de giro e depois pagar essa dívida em 15 ou 20 anos. Dessa forma poderemos continuar na atividade, sem lucro, mas sem prejuízo”, acrescentou.

Atualmente a saca do grão está cotada, em média, R$ 24 em alguns municípios da região. O preço é considerado equivalente aos custos de produção.

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