Várias entidades de classe como Acrinorte (Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso), Associação Comercial e Empresarial de Sinop, Câmara de Dirigentes Lojistas, Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicato dos Madeireiros do Norte de Mato Grosso, Codenorte (Conselho de Desenvolvimento do Norte de Mato Grosso) e Associações de bairros protocolaram, hoje à tarde, no Ministério Público Estadual um pedido de adiamento das audiências da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) que apresentarão o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Usina Hidrelétrica de Sinop, prevista para ser construída no rio Teles Pires.
De acordo com secretária geral da Acrinorte, Rosana Martinelli, o pedido de adiamento busca um prazo maior para realizar os estudos de impactos da usina. “Queremos um tempo maior para realizarmos estudos detalhados sobre a construção da usina em Sinop e seu impactos para poder esclarecer melhor a sociedade sinopense”, mencionou.
Rosana disse, ao Só Notícias, que são 71 itens que devem ser melhor esclarecidos. Citou, por exemplo, a não inclusão da construção de uma eclusa no projeto da hidrelétrica. Segundo Rosana, sem a eclusa ficará inviável a construção da hidrovia Teles Pires-Tapajós, pois não terá como os navios trafegarem. “Se a eclusa não for incluída agora no projeto, depois que ele for realizado ficará muito mais caro para construí-la, por isso devemos realizar agora todos os estudos”.
Na próxima semana, o mesmo pedido será protocolado no Ministério Público Federal. Conforme Só Notícias já informou, as audiências públicas que apresentarão o Rima estão previstas para ocorrerem nos dias 16, 17, 18, 19 e 20 de novembro, em Ipiranga do Norte, Sorriso, Sinop, Cláudia e Itaúba, respectivamente.