
Porém, a versão oficial da companhia, em nota enviada ao Só Notícias, é outra. Com "a inclusão do voo entre Campinas (SP) e Sinop, a companhia passará a operar dois voos diários e diretos entre Cuiabá e Sinop a partir de 2 de março. Atualmente, são três ligações entre os destinos mato-grossenses". A partir da próxima semana, a empresa terá voos saindo de Cuiabá às 6:40h e chegando às 7:40h e às 12:45h decolando da capital e chegando em Sinop às 13:40h. De Sinop a Cuiabá, as decolagens serão às 8:10h e 14;10hs.
Na nota oficial, a Azul apenas alega que deixará de operar com os dois voos noturnos (2606 e 2607) "devido à readequação da malha aérea da companhia. Os clientes que adquiriram passagens para voos após esta data terão reembolso integral ou poderão ser reacomodados".
A decisão de suspender voos noturnos representa, na prática, "um passo atrás" para centenas de empresários, profissionais liberais dentre muitas outras pessoas de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Colíder, Claudia, Peixoto de Azevedo, Matupá, Vera e de outras cidades.
Sobre a falta de instrumentos no aeroporto, pendência que se arrasta há mais de 3 anos e parece não ser prioridade da prefeitura (que administra o aeroporto), a assessoria informou que o executivo vai (novamente) conversar, na próxima semana, com a companhia aérea para ver se sair do papel a prometida instalação dos equipamentos. A assessoria nega que o prefeito Juarez Costa não tenha priorizado a viabilização da instalação de equipamentos básicos para aeronaves decolarem e pousarem quando o tempo não está bom. A explicação agora é que, "depois de apresentado projeto do governo federal para modernizar aeroportos (incluindo o de Sinop), a prefeitura ficou impedida de fazer investimentos no aeroporto". Mas este projeto está atrasado e não há uma data específica para sair do papel.
Há 6 meses estaria tramitando na Secretaria Estadual de Meio Ambiente pedido de liberação de licença para ser entregue a um banco oficial que vai ser encarrregado de licitar e fazer a obra de ampliação do terminal de passageiros, implantar equipamentos de segurança e proporcionar melhorias em vários setores".
A assessoria informa que, como o banco/governo federal fará as obras, "está impedida" de fazer reformas ou resolver alguns dos inúmeros problemas. Nesta época de chuvas, chega a ser vexatório passageiros esperarem do lado de fora para o chek-in e alguns terem que tomar chuva nas imensas filas porque o terminal é pequeno demais.


