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Sindusmad reforça apoio às operações investigatórias mas questiona ‘modus operandis’

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A diretoria do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad) divulgou nota de repúdio, hoje, quando ao formato das operações de investigação relacionadas ao setor de base florestal. A mais recente foi a Operação Terra Vista, deflagrada no último dia 13, para desbaratar um suposto esquema de fraudes ambientais que ultrapassaria R$ 150 milhões. Em Sinop houve mais de 20 prisões de engenheiros florestais, empresários e outros investigados. A maioria ficou presa por menos de 24 horas.

Apesar de sempre registrar total apoio ao combate à ilegalidade, bem como, a todas as instituições policiais no que tange ao cerceamento da corrupção em todos os setores da madeira, o presidente do Sindusmad, Sigfrid Kirsch, é enfático ao destacar que “as operações ocorrem de forma truculenta, levando à mídia o nome de empresários e, na maioria das vezes, difamando empresas, mesmo antes que haja provas das acusações”. “Somos favoráveis as operações e entendemos que aqueles que trabalham de forma ilícita devem pagar por seus erros. No entanto, somos contrários à forma de fiscalização que denigre o nome de pessoas inocentes”.

O presidente observa também que “além de não se certificar a veracidade das denúncias, também não houve critério razoável para separar aqueles que eventualmente praticaram alguma irregularidade, dos que foram induzidos em erro por terceiros. Não houve o cuidado com as consequências da insensatez”.

A Operação Terra à Vista nasceu de inquérito policial conduzido pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), com o objetivo de investigar grupo acusado de atuar na secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema), fraudando o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora). O trabalho de apuração começou em 2014 com o auxílio de uma auditoria realizada pela própria Sema, que descobriu um esquema de fraude no sistema na criação de créditos florestais, beneficiando diversas empresas do ramo madeireiro e terceiros. O grupo colocava dados falsos no sistema.

Muitos créditos circularam para outras empresas gerando guias florestais que podem ter sido usadas para acobertar operações ilegais, promovendo, em tese, tanto a circulação de produto florestal de origem ilícita, quanto à lavagem dos valores correspondentes a essas mercadorias ilegais (madeiras extraídas ilegalmente, lavagem de dinheiro).

A informação é da assessoria do Sindusmad.

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