O presidente do Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso), Jaldes Langer, afirmou que o parcelamento dos créditos de reposição florestal, vializado pelo presidente da FIEMT (Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso), Nereu Pasini, junto ao Ibama, ajuda os madeireiros. “Isso é ótimo porque, devido a crise que estamos passando, pagar esse valor parcelado é um ponto de facilitação para atravessar o momento”, salientou.
Agora, com o parcelamento, os madeireiros vão adquirir o crédito, plantar as árvores para fazer a reposição florestal e depois pagar o crédito obtido. “Antes, o madeireiro pagava sem nem mesmo ter plantado. Porque ele tinha que vender o que ainda não estava plantado e tinha que pagar o crédito à vista”, acrescentou.
A medida foi autorizada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), no último dia 10. Ela consiste no parcelamento da compra dos créditos de reposição florestal em até duas vezes ao ano, para as empresas madeireiras que consomem matéria-prima oriunda de desmatamento.
Hoje, em média, uma indústria madeireira paga -por árvore- para compra da reflorestadora R$ 2,85. O Ibama exige que a cada m² de madeira extraída devem ser plantadas 8 árvores.