
A maior parte dos serviços deixou de ser feita com a greve. "Tem agência operando com 30% do efetivo. Quando é feito depósito nas máquinas, por exemplo, eles fazem conferência e liberaram para compensação (creditar na conta do cliente). Também estão sendo atendidos os aposentados. Os caixas eletrônicos continuam sendo abastecidos diariamente para saques", explicou o diretor, acrescentando que muitos clientes têm feito movimentações pela internet – pagamentos de boletos, transferências e outras operações. Mas quem não opera pela internet enfrenta muitos transtornos com a greve.
"Os bancos não querem nem conceder reposição para os funcionários. Não há informações da federação dos bancos com o sindicato para encaminhar novo acordo e, com isso, não há previsão da paralisação terminar", acrescenta Saltarelli. A categoria cobra dos bancos que seja repassado percentual da inflação 9,5% e 5% de aumento real. "A federação propôs 7% e R$ 3.300 para cada bancário como abono. Não queremos abono porque não agrega no salário e é tributado", expôs.


