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Sindicato cobra apoio político para encerrar bloqueio de rodovia em MT

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O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso (Sindmat) solicitou, hoje, apoio dos parlamentares mato-grossenses na resolução de questões indígenas que resultaram no bloqueio das rodovias BRs 364 e 174, desde ontem. Neste momento, a rodovia Cuiabá-Rondonópolis continua bloqueada.

Esta manhã, havia cerca de 90 km de congestionamento, embora foi liberada passagem por uma hora, esta manhã. Para o setor de transportes, quanto mais cedo autoridades dialogarem com os índios, menores serão os prejuízos causados ao setor de transportes de cargas e para centenas de pessoas que estão em veículos.

O secretário-executivo, Gilvando Alves de Lima, entrou em contato com representantes da etnia Paresí, que integra o movimento de bloqueio das rodovias, para acompanhar o andamento das negociações, mas até esta manhã, os indígenas informaram que ainda não obtiveram êxito em suas reivindicações. Eles solicitam a revogação da Portaria 303 – de 16 de julho, que permite intervenções do governo e remarcações de terras indígenas. A mobilização é a nível nacional..

O sindicato alertou, hoje, os deputados federais Wellington Fagundes e Valtenir Pereira, dos problemas que Mato Grosso vem atravessando na área de logística de transportes. Nos últimos meses o setor enfrentou paralisações dos caminhoneiros em rodovias e em terminais rodoferroviários e agora o bloqueio de rodovias estratégicas pelos índios. “Mais esta paralisação pode deixar a situação das transportadoras, que precisam das rodovias livres para sobreviver, insustentável”, reclama o secretário-executivo.

O Sindmat pediu apoio do deputado estadual Mauro Savi para pleitear a colaboração da Secretaria da Casa Civil. “Queremos que a discussão de âmbito federal leve também em consideração a economia regional, por isto solicitamos que as negociações entre índios e autoridades ocorram rapidamente, já que os manifestantes prometem manter o bloqueio por tempo indeterminado”, explica Gilvando Alves de Lima.

O sindicato também entrou em contato com o senador Pedro Taques. “Precisamos de uma garantia constitucional que possa nos ressarcir por tanta improdutividade, afinal estamos reféns de um gargalo logístico, enquanto isto não ocorre, precisamos cobrar nossas lideranças estaduais e federais que ajudem a resolver este conflito”, salientou o secretário-executivo.

(Atualizada às 16:08h)

 

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