quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Sindicalista acha que madeireiras de Sinop devem gerar 800 empregos

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O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Mato Grosso, Vilmar Galvão (presidente licenciado do sindicato dos trabalhadores em Sinop) discorda da projeção feita, esta semana, pelo Sindusmad, (Sindicato das Indústrias Madeireiras) que cerca de dois mil empregos diretos serão gerados, a partir de julho, no setor madeireiro em Sinop. O sindicalista disse, ao Só Notícias, que, até o momento, continua alto o índice de desemprego e, no mês passado, não houve avanço em novas contratações.
Vilmar Galvão está otimista com a geração de empregos porque as madeireiras passaram a retomar a produção -depois da crise com a operação Curupira- mas não chega ao mesmo ponto do Sindusmad. “Vejo que, com dificuldades, é possível haver melhora a partir de julho, mas não tanto assim”, destacou. Segundo ele, a perspectiva é de que 800 contratações sejam firmadas a partir de julho, mas que o setor não vai recontratar o número de trabalhadores dispensados desde o ano passado. Foram 10 mil demissões de funcionários diretos e indiretos. Se as projeções do Sindusmad, feitas em primeira mão ao Só Notícias, se confirmarem, 20% dos demitidos devem voltar para às indústrias madeireiras.

Galvão também destacou que muitos empresários estão sufocados e não tem incentivos para retomar suas atividades. “O madeireiro leva pauladas a todo instante”, ponderou. O Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Mato Grosso destacou que, desde fevereiro, as empresas começaram a recontratar, já que o setor está retomando, de forma lenta, mas gradativa, a extração de toras, beneficiamento e industrialização de madeira.

Desde que a operação Curupira foi desencadeada, há um ano, com objetivo de desmantelar uma quadrilha que fraudava e trabalha com extração irregular de madeira, muitas indústrias paralisaram parcialmente as atividades e fecharam as portas. Com a transferência da gestão ambiental no Estado, do Ibama para a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), criada recentemente, o setor passou por um cadastro geral e é gerido por um novo sistema para liberação de planos de manejo e Guias Florestais (GFs).

O balanço da Secretaria Estadual de Meio Ambiente aponta que, em março deste ano, saíram de Mato Grosso 3.273 cargas de madeira totalizando R$ 46 milhões em vendas. Em Abril, o volume de vendas de madeira dobrou para 7.776 cargas, totalizando R$ 81 milhões em negócios. E, na primeira quinzena deste mês, as vendas já chegaram a R$ 51 milhões no Estado. 38% das cargas vão para o exterior. 55% para diversos Estados brasileiros e 7% ficam em Mato Grosso

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