Visando estreitar o laço entre o setor produtivo e a empresa Rumo S/A, a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) promoveu um novo encontro para levantar as demandas e necessidades para a construção da Ferrovia de Integração Estadual Senador Vicente Vuolo. Realizado hoje na sede da instituição o evento reuniu representantes do Governo do Estado e dos setores da construção civil, construção pesada, comércio e alimentação, entre outros.
O vice-presidente da Fiemt, Claudio Ottaiano, destacou a necessidade de diálogo para aproximar a empresa do setor produtivo, visando a conclusão da ferrovia. O modal tem a função de auxiliar o escoamento da produção de Mato Grosso, para a exportação dos produtos, em conexão com os principais portos do país.
“Estamos já reunindo com os agentes envolvidos para debater um ponto importante que é a necessidade de atração de trabalhadores, bem como a qualificação dessas pessoas para o mercado de trabalho. É importante a Rumo estar presente nessa força-tarefa ao passo que vai demandar milhares de empregos”, pontuou Ottaiano.
Segundo a Fiemt, a obra, além de força de trabalho, vai requerer uma variedade de produtos para a construção de 740 quilômetros da linha férrea, divididos em dois ramais: entre os municípios de Rondonópolis e Cuiabá e entre Santa Elvira e a cidade de Lucas do Rio Verde. Com investimentos que podem chegar até R$ 15 bilhões, a Rumo S/A estima que ao longo dos próximos sete anos, período de execução da obra, sejam gerados cerca de 165 mil empregos.
O secretário de estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Cesar Miranda, enfatizou a disponibilidade das indústrias locais para atender as demandas de matéria-prima da Rumo. “Precisamos entender o que a empresa precisa, mas é fato que as indústrias mato-grossenses têm capacidade produtiva para contribuir nesse grande projeto”, ressaltou.
O gerente de Relações Institucionais e Comerciais da Rumo, Vinicius Roder, colocou a empresa à disposição para manter contato com as indústrias do estado. “É uma grande obra que não daremos conta de fazer sozinhos se não existir parceria local”. Ele lembrou que a pluralidade de produção que Mato Grosso oferece garante a sustentabilidade e funcionamento contínuo da ferrovia.
Estiveram presentes representantes dos sindicatos da Indústria da Construção Pesada do Estado de Mato Grosso (Sincop), das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Sindalcool-MT), das Indústrias Metalmecânica e Elétrica do Estado de Mato Grosso (Sindimec), Intermunicipal das Indústrias Metalúrgica, Mecânica e de Material Elétrico da Região Sudoeste de Mato Grosso (Sindimec/Sudoeste), Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Rondonópolis e da Região Sul de Mato Grosso (Sindimec Sul), da Indústria de Reciclagem do Estado de Mato Grosso (Sindirecicle), Intermunicipal da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de Mato Grosso (Sindirepa), das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon MT), das Indústrias da Construção Civil da Região Sul do Estado de Mato Grosso (Sinduscon Sul), das Indústrias de Extração do Calcário do Estado de Mato Grosso (Sinecal-MT), das Indústrias de Vestuário, Têxteis, de Fiação e Tecelagem do Estado de Mato Grosso (Sinvest MT), das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mato Grosso (Sindipan/MT), Intermunicipal das Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário da Região Sudoeste de Mato Grosso (Sinduscon Sudoeste) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT).
