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Setor madeireiro teme ‘estagnação’ com proibição do desmatamento

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Entidades do setor madeireiro temem que o segmento seja prejudicado com a proibição da retirada de toras, pelo decreto do Governo Federal que proíbe abertura de áreas em 19 municípios mato-grossenses apontados entre os maiores desmatadores do país.
O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), José Eduardo Pinto, alegou que o setor pode sofrer uma nova estagnação, porque Alta Floresta, Marcelândia, Juína e Juara, de onde sai considerável quantidade de toras, foram inseridas na lista de desmatadores do Ministério do Meio Ambiente. “A única forma de combater o desmatamento é com planos de manejo, que autoriza a exploração seletiva, e como já há uma escassez na liberação, agora vai se agravar”, detalhou, ao Só Notícias.

Segundo José Eduardo, uma carta aberta foi elaborada pelo setor e deve ser encaminhada para o governo e órgãos competentes (Ministério do Meio Ambiente e Ibama)

Na semana passada, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve em Sinop e cobrou o comprometimento do segmento em combater o desmate ilegal. Também foi enfática em afirmar que o decreto continuará valendo em toda essa região.

Alta Floresta, por exemplo, está entre os 10 maiores produtores de madeira do Estado. No ano passado, também teve aumento de 30% nas exportações, em relação a 2006.
A atividade madeireira é a base da economia de dezenas de cidades na região Norte sendo responsável por mais de 15 mil empregos diretos

(Atualizada às 15:43hs)

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