Os resultados obtidos este ano não foram suficientes para o crescimento do setor madeireiro no Nortão. A avaliação é do presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), Jaldes Langer. O ano foi de retomada do segmento, depois das adversidades enfrentadas em 2005, após a Operação Curupira e passagem da gestão florestal para a Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema).
“Apesar da situação o setor está com boas perspectivas. Muitos de nós sobrevivemos e a expectativa é que em 2007 seja melhor”, destacou. Conforme Só Notícias já informou, Sinop movimentou R$ 173 milhões com a venda de madeira este ano, de acordo com um balanço da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema). Só Notícias apurou que é o maior volume do Estado e corresponde a 18% das vendas internas e para exportação.
Para o presidente, o principal entrave hoje para as indústrias madeireiras é o cenário econômico, com a desvalorização do dólar. Quanto à tramitação de projetos, para extração de madeira, Jaldes mantém o otimismo em relação à uma rapidez maior. “A burocracia de prazo está sendo cumprida e muitas mudanças vão acontecer. A Sema vai mudar e o setor também vai mudar”, salientou, destacando que a estimativa é que até março novas alterações sejam feitas para otimizar os serviços prestados ao segmento.
Estes e outros assuntos serão discutidos na assembléia geral do sindicato, que deve reunir associados neste sábado, em Sinop. “Vamos discutir as principais ações do ano, entre elas o Promadeira, a passagem das atribuições do Ibama para a Sema, outras ações que deram certo e que serão mantidas em 2007”, concluiu. Também serão aprovadas as contas de 2006 e votado o orçamento para o exercício de 2007.