O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), José Eduardo Pinto, cobrou hoje, da Secretaria Estadual de Fazenda, realinhamento de preços da pauta da madeira – usada pelo governo como base para cobrar ICMS (Imposto Circulação de Mercadorias e Servicos) sobre a venda de madeira serrada e beneficiada. Para o setor, há alguns preços acima da realidade de mercado e, outros, abaixo. Os madeireiros se reuniram, nesta quinta-feira, com técnicos da secretaria. Eles querem, por exemplo, reduzir em 15% o valor estipulado do metro cúbico do compensado, principal produto exportado pelas indústrias madeireiras. “Está fora da realidade. Este é um dos itens que é preciso rever. Do jeito que está também tira competitividade das indústrias mato-grossenses”, explicou Jose Eduardo, ao Só Notícias.
Outro realinhamento defendido pelo setor é na espécie do Cedrinho – muito usada para a construção civil. A Secretaria de Fazenda defende que o valor aumente 27%. O setor madeireiro rejeita. “Não temos como aceitar. É um valor muito alto e mostramos aos técnicos da secretaria que este percentual é impratiável”, acrescentou o presidente. “Aceitamos alinhar e aumentar os valores de outras espécies mas existe algumas que o governo precisa baixar a pauta. Creio que logo chegaremos a um acordo”, acrescentou, otimista.