O desemprego no setor madeireiro aumentou na região Noroeste do Estado. É o que mostra um balanço do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Madeireira. No primeiro quadrimestre, foram 390 demissões, superando o mesmo período de 2007, quando foram 336. Juína se destaca com o maior número (184), seguido de Aripuanã e Juruena (75) respectivamente, Cotriguaçú (21) e Colniza (14). Os dados são baseados nas rescisões feitas pelo sindicato.
Para o presidente João Alves da Luz, se há desemprego, há ilegalidade. “Eu acredito que não tem opção, ou trabalha na legalidade ou sai fora”, disse. As fiscalizações nas madeireiras acontecem a todo o momento, refletindo no número de demissões.
As irregularidades apontadas pelos fiscais são principalmente a medição da madeira no pátio e a falta de documentos que comprovem a origem da madeira. “O madeireiro que não ir pra legalidade e insistir em trabalhar errado, vai sofrer essa pressão e sempre vai ter esse problema que está acontecendo agora”, completou Luz.