
Em relação ao mesmo período do ano passado, os pagamentos recuaram 9,93%, decorrente da queda de 23,33% nas emissões de Guias Florestais. Em 2013, foram emitidas 242,873 mil GFs entre os meses de janeiro até 23 de outubro, quando resultaram em R$ 6,127 milhões.
A cobrança da taxa foi instituída por meio da Lei Complementar número 233, de 21 de dezembro de 2005, que dispõe sobre a Política Florestal do Estado de Mato Grosso e está prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de Mato Grosso.
O declínio na arrecadação em 2014 confirma os entraves enfrentados pelo setor florestal quanto aos procedimentos mantidos pelo órgão ambiental do Estado, especialmente aqueles relacionados às autorizações dos planos de manejo florestal sustentável (PMFS). Em Mato Grosso, as indústrias de base florestal já convivem com um ambiente desfavorável aos negócios, lembra o presidente do Cipem, Geraldo Bento, com o elevado custo de produção. “A tarifa de energia para a indústria praticada em Mato Grosso é a mais alta do país, a oferta de mão de obra é escassa e a infraestrutura de transporte é insuficiente”.
Além disso, o governo federal institui barreiras comerciais à madeira tropical brasileira e isso afetou as exportações do setor, que em Mato Grosso já acumula queda de 10% neste ano, em comparação com 2013.


