
Segundo o presidente da Abras, Fernando Yamada, mesmo com rumores de dificuldades econômicas para o ano que vem, a perspectiva do setor é de crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB). "Acreditamos na força do mercado interno brasileiro e na manutenção de uma taxa de desemprego nos mesmos patamares que se apresenta atualmente. O cenário econômico atual é desafiador, sem dúvida, mas precisamos acreditar no potencial do Brasil para enfrentá-lo e sair fortalecido deste processo", disse.
Além da perspectiva de manutenção de uma taxa de desemprego estável, outro fator levado em conta pela Abras para estimar o crescimento positivo, mas menor em 2015, é a perspectiva de crescimento de 8,8% no salário mínimo. "Entre outros fatores estruturais, acreditamos em um resultado positivo, pois esperamos que o salário mínimo seja reajustado num nível mais alto do que em 2014, conforme já orçado pelo governo federal", avaliou Yamada.
Os dados mostram que a Cesta Abrasmercado indica a evolução dos preços em 35 produtos de grande consumo como frutas, legumes e verduras, carnes, cereais, bebidas e itens de higiene e limpeza. Para este ano, a previsão é de a Cesta Abrasmercado ter um reajuste de 6,17%, contra 6,27% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), utilizados para medir a inflação nos alimentos.
Até julho, o indicador de preços mostrava resultado acumulado de 4,29% no ano e de 11,4% nos últimos 12 meses. Em 2013, o Abrasmercado variou 5,43%, abaixo do IPCA do ano, que foi de 5,91%.


