Em todo o país, o volume do setor de serviços caiu 4,5% em abril último em relação a abril de 2015. É o pior resultado para os meses de abril desde 2012. Houve variações negativas em todos os segmentos. No entanto, na mesma base de comparação, a receita nominal cresceu 0,4%, após de ter fechado em queda de 0,4% em março.
Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações indicam que tinham sido negativos os resultados do setor de serviços, que, em volume, fechou com quedas de 5,9% em março e de 3,9% em fevereiro deste ano.
Com os números negativos de abril, os serviços fecham os quatro meses do ano (de janeiro e abril) com redução acumulada de 4,9% no volume, mas com expansão de 0,5% no acumulado do mesmo período para a receita nominal.
Os dados indicam, ainda, que, na taxa anualizada (últimos doze meses), houve queda acumulada de 4,6% para o volume do setor serviços e crescimento de 0,6% para as receitas nominais, comparativamente a igual período imediatamente anterior.
Em volumes, a queda de 4,5% do setor de serviços indica variações negativas em todos os segmentos, com os serviços prestados às famílias e de serviços de informação e comunicação fechando negativos em 3%; de serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,4%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,5%) e outros serviços (-3,3%).
As contribuições sobre a taxa global de volume foram: transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (-2 pontos percentuais), serviços de informação e comunicação (-1,1 ponto percentual, serviços profissionais, administrativos e complementares (-1 ponto percentual), serviços prestados às famílias e outros serviços (-0,2).
Regionalmente, na comparação com igual mês do ano anterior, as maiores variações positivas em abril deste ano foram para Rondônia (7,2%) e Tocantins e Roraima, ambas com 6,5%. Já as variações mais negativas de volume ficaram com Amazonas (-15,3%), Amapá (-12,3%) e Paraíba (-11,2%).
Ainda no âmbito da análise por regiões, entre as atividades turísticas, as maiores variações de volume ficaram em Pernambuco (4,5%) e Rio de Janeiro (0,5%). já as menores variações de volume ocorreram em Santa Catarina (-12,8%), Paraná (-12,6%), Bahia (-11,0%), Rio Grande do Sul (-9,7%), Goiás (-5,8%), Espírito Santo (-5,6%), Ceará (-4,8%), Minas Gerais (-3,9%), São Paulo (-2,2%) e Distrito Federal (-1,6%).