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Setor de serviços cresce em maio mas tem menor alta desde 2012, aponta IBGE

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O setor de serviços fechou o mês de maio com crescimento nominal de 1,1% em relação a maio do ano passado, mas em queda de 0,6 ponto percentual em relação ao mês de abril (1,7%) deste ano e também inferior aos 6,1% de março passado.

Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o Instituto, o resultado de maio é o segundo menor desde de fevereiro de 2015 – quando ficou em 0,9% – e o maior para os meses de maio de toda a série.

Os dados revelam que o setor de serviços fechou os primeiros cinco meses do ano com alta acumulada de 2,3% e nos últimos 12 meses alta de 3,8%.

O crescimento verificado entre maio de 2015 e maio de 2014 reflete variações nominais positivas em três dos cinco segmentos do setor de serviços, com destaque para serviços profissionais, administrativos e complementares (5,5%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,8%) e outros serviços (0,3%). Apresentaram variações nominais negativas serviços prestados às famílias (-1,4%) e serviços de informação e comunicação (-0,8%).

Regionalmente, o Amazonas apresentou a maior queda no setor de serviços, fechando maio em -8,6% comparativamente a maio de 2014. Na sequência vem o Maranhão, com -4,9%, Espírito Santos (-4,1%), Distrito Federal (-3,3%), Goiás (-3,1%), Sergipe (-2,7%), Acre (-2,6%), Mato Grosso (-2,3%), Rio Grande do Norte (-1,6%), Minas Gerais (-1,1%) e Paraná (-0,6%).

Com variações positivas, na comparação com o mesmo período do ano anterior, estão Rondônia, a maior variação (12,9%); Bahia (6,5%) e Pará (6,4%). As menores variações positivas foram registradas no Rio Grande do Sul (0,2%), Rio de Janeiro e Santa Catarina (ambos com 0,3%) e Piauí (0,5%).

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).

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