A Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon-MT), vinculado à Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec), abriu 3.017 processos contra empresas que lesaram de alguma forma o consumidor durante este ano. Entre os meses de janeiro e junho o segmento móveis e eletrodomésticos ocupa o segundo lugar no ranking dos setores mais reclamados, com 407 reclamações, perdendo apenas para aparelho celular, com 465. No ano de 2004, móveis e eletrodomésticos ocupou o primeiro lugar com 421 queixas no Procon-MT.
Grande parte das queixas está relacionada a produtos e serviços com defeitos, demora na entrega ou montagem de produto, juros abusivos, dentre outros.
“Estávamos na semana do Natal. O vendedor me ofereceu uma cama a um preço muito bom e combinamos que ele faria a entrega em uma semana. A empresa não tinha a cama no estoque e a cama demorou um mês para chegar em minha casa. Como se não bastasse, ainda tive que ligar mais três vezes cobrando a montagem”, conta um consumidor que registrou sua reclamação no Procon.
“Não podemos deixar que fique combinado somente verbalmente”, orienta ao consumidor a superintendente do Procon-MT, Vanessa Rosin, que além de exigir a nota fiscal, é necessário constar por escrito à data de entrega do produto.
Os consumidores, além de exigir a nota fiscal com a data de entrega anotada na nota, devem exigir também a data e a empresa responsável pela da montagem e, na entrega, verificar se o produto não tem defeito. A reclamação deve ser feita num período de 90 dias para produtos duráveis e 30 dias para produtos não duráveis.