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Setor de construção civil propõe criação de APL para reduzir acidentes de trabalho

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Qualificação da mão-de-obra, redução no número de acidentes de trabalho, conhecimento do mercado e gestão, estão entre os principais desafios da indústria da construção civil em Mato Grosso. Essas e outras questões foram debatidas ontem, por empresários e lideranças do setor, em reunião durante a feira Confortex, em Cuiabá.

Cinco mortes por acidente de trabalho foram registradas no Estado, no mês passado, até a primeira quinzena de junho. Todas ocorridas na área da construção civil, embora o setor ocupe o quinto lugar no ranking estadual de óbitos, precedido pelo agro-negócio, setor madeireiro, frigorífico, comércio e varejo. A escassez de mão-de-obra qualificada é um dos fatores que justifica essa estatística.

Outra questão destacada como fundamental para o fortalecimento do setor é o planejamento e o lançamento de imóveis a partir de pesquisas, atendendo à demanda local. Como os problemas são comuns, a proposta é discutir e buscar alternativas em grupo. O resultado pode ser a criação da APL da Construção Civil. No Estado, os setores de móveis, confecção e apicultura que já estão organizados em APLs, tiveram avanços significativos. “As empresas engajadas nessas APLs estão crescendo. Nosso objetivo é estimular a criação de um aglomerado empresarial também na construção civil”, argumenta a diretora do Sebrae-MT, Leide Novaes Katayama, que apresentou o sistema de gestão por Arranjos Produtivos Locais (APLs), adotado e implantado pelo Sebrae Nacional.

Os APLs são formados a partir de aglomerados de empresas que ocupam o mesmo território, pertencem à mesma especialização produtiva e tem vínculos de articulação e aprendizagem, entre outros. O sistema de gestão oferece vantagens competitivas em inovação, ganhos de escala em produtividade e lucratividade, geração de emprego e renda e ambiente de rede de cooperação.

No Brasil, existem 22 projetos de aglomerados empresariais da construção civil, distribuídos em 15 Estados. Em Mato Grosso, o primeiro passo foi dado no início do ano, com a aprovação de R$ 270 mil para aplicação em um programa de competitividade que será coordenado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT). Luiz Carlos Richter, presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-MT) avalisa o interesse do setor. “Precisamos desse apoio para motivar funcionários e o empresariado”, considerou.

Paulo Baciuk, gestor da Carteira de Projetos da Construção Civil do Sebrae Nacional, lembra que todos os parceiros devem compor o projeto, inclusive os agentes financeiros. “Todo projeto bem nascido tem chance de dar certo. As metas possíveis e os resultados a serem alcançados serão definidos pelos empresários”, disse. “O setor da construção civil é tradicional e eterno. Organiza-lo é desafio muito grande, mas é importante”, conclui a diretora Leide Katayama.

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