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Setor cobra redução do IPI para produtos eletromésticos

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Entidades ligadas ao setor de eletromésticos defendem a prorrogação da redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para itens da linha branca. A desoneração concedida pelo governo é válida até o dia 30 de junho, por isso, a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), aproveitou a reunião com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para pedir a prorrogação do prazo.

Segundo a Eletros, Barbosa informou que o governo precisa realizar um estudo sobre o impacto do benefício no desempenho de vendas do setor, que deverá ser apresentado em um novo encontro.

Varejo
O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) também solicitou a prorrogação do benefício e ainda afirma que sempre defendeu que esta desoneração tivesse a validade de um ano. "Este estímulo é muito importante para o consumo, pois a redução no valor dos produtos foi repassada integralmente aos consumidores. Entre janeiro a maio, as vendas do varejo aumentaram, em média, 22%; entre outros fatores, em razão da desoneração do IPI", analisa o presidente do IDV, Fernando de Castro.

Empregos
Durante uma reunião entre associados do Instituto e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, realizada nesta sexta-feira (22), foram debatidos os projetos de lei que dispõem sobre a jornada de trabalho de 40 horas semanais, fixação de data e turno de entrega dos produtos, circulação de veículos de transporte de carga nos finais de semana e normas para a prestação de serviços de cartões de crédito e débito, além da portaria do Ministério do Trabalho que disciplina o ponto eletrônico. O IDV é contrário ou solicita adequações nos três primeiros projetos de lei e se posiciona favoravelmente aos demais temas.

Segundo Maia, qualquer alteração na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) é muito complexa para ser feita, mas ressaltou que há meios para tornar os contratos de trabalho mais flexíveis. "Quando ela foi concebida, o país vivia uma outra realidade, um outro processo de crescimento. Mas é possível flexibilizarmos sem mexermos na CLT. Uma ideia, sugerida pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande São Paulo, é adotar contratos coletivos especiais de trabalho, desde que acordados entre empregador e empregado", explica.

De acordo com o presidente do IDV, Fernando de Castro, a flexibilização do contrato de trabalho é uma tendência mundial. "Sendo o maior empregador do país, qualquer política empregatícia que seja benéfica ao setor contribuirá para o crescimento do Brasil", comenta.

 

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