O governador Silval Barbosa participou, como convidado de honra, ontem, da confraternização anual da Associação Mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores (AMAD). Ele fez uma avaliação positiva da economia de Mato Grosso, que está aquecida no agronegócio, na construção civil “e tudo isso, sem dúvida nenhuma, repercute no mercado do comércio varejista e atacadista”.
Silval ressaltou que a meta do governo é continuar prospectando Mato Grosso, para que ele continue em desenvolvimento, com esses índices de crescimento positivo e assim atrair mais investimentos.
O presidente da AMAD, Sérgio José Gomes, diz que Mato Grosso, por sua extensão, é um estado vocacionado ao atacado, por conta das descentralizações das cidades. O governo, segundo ele, vem apoiando o setor por meio de incentivos fiscais, para fazer frente aos atacadistas de outros estados já que “vivemos no Brasil uma guerra fiscal muito forte”, lembrando os estados de Goiás, Tocantins, Distrito Federal e Rondônia que tem uma política voltada para o segmento atacadista. “O governador Silval Barbosa e o deputado José Riva vão entrar para os anais história do setor atacadista, haja vista que vem proporcionando esse equilíbrio, importante, para concorrer com os demais atacadistas de outros estados”, destacou.
O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, destacou a importância do segmento, por sua capilaridade, que atende o setor de secos e molhados em todo Estado de Mato Grosso. “É um setor que gera emprego e renda e, principalmente, abastece os varejistas do setor em Mato Grosso”.
O presidente da AMAD faz uma avaliação positiva do ano de 2012, em que pese algumas intempéries, como a crise do euro, na Europa, e a quebra da safra norte-americana que acaba incidindo sobre os produtos de commodities, como o milho, soja e trigo, principalmente este último que é matéria prima básica de muitos produtos da mesa do consumidor e acabam afetando no preço. “O saldo é positivo porque a economia brasileira tem se mostrado eficiente no consumo, por conta das medidas que o governo brasileiro tem tomado, e Mato Grosso, por sua vez, com essa demanda na construção civil, favorece o comércio atacadista.