O Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep) reunirá a categoria para um almoço, hoje, em comemoração à confirmação do aumento de salário do funcionalismo público federal. O governo anunciou ontem o reajuste salarial para militares e cerca de 800 mil servidores públicos da União, medida que causará um impacto de R$ 2,1 bilhões.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a medida provisória (MP) que concede reajuste salarial de 17 categorias. De acordo com a Casa Civil, para garantir os recursos para o aumento, o presidente também editou uma MP liberando crédito extraordinário no valor de R$ 7,5 bilhões. Em abril, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o reajuste médio dos militares seria de 47,19%. Já o Ministério do Planejamento informou recentemente que o reajuste dos servidores civis iria variar de 9% a 105%.
Com a publicação, os servidores se retiram da vigília e suspendem a ameaça de greve. Entre as categorias com propostas encaminhadas estão servidores do Incra, HFA, Cultura, administrativos da Polícia Rodoviária Federal, servidores do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), dos ministérios da Previdência, Saúde, e Trabalho, incluindo Funasa, professores, técnicos das escolas universitárias, entre outros. Como previsto pelo Ministério do Planejamento os reajustes devem vir no contracheque recebido pelos servidores no início de junho, referente ao pagamento de maio.
Nesta quarta, mais de 1.500 servidores participaram de uma atividade em frente ao Planejamento para pressionar pela publicação desta MP. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou, em março, que seria enviada uma medida provisória ao Congresso Nacional para reajustar os salários de quase 800 mil servidores públicos federais.
Outros 300 mil esperam a publicação de uma segunda MP. De acordo com o Planejamento a intenção é encaminhar tudo até o início de junho. Entre as categorias que esperam a publicação da segunda MP estão servidores administrativos fazendários, do Dnit, da Ciência e Tecnologia, Banco Central, Imprensa Nacional, entre outros.
Algumas estão em processo final de negociação e devem fechar acordos a tempo de serem incluídas na MP.