segunda-feira, 20/maio/2024
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Serasa aponta alta de 1,6% na inadimplência este ano

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A inadimplência dos consumidores registrou um pequeno crescimento no início do ano. Segundo o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física em janeiro de 2007 foi observado um aumento de 1,6% na inadimplência dos consumidores, frente a dezembro de 2006. Na comparação com janeiro do ano passado, o indicador da Serasa, maior empresa do Brasil em pesquisas, informações e análises econômico-financeiras para apoiar decisões de crédito e negócios, apontou uma alta de 5,1% na inadimplência das pessoas físicas.

Em janeiro de 2007, as dívidas com bancos foram responsáveis por 36,2% da inadimplência dos consumidores. O índice ficou acima do registrado em dezembro de 2006, quando também ocupou o primeiro lugar, com 35,3% de participação. Em segundo lugar, em janeiro, estão as dívidas com cartões de crédito e financeiras, que tiveram uma participação de 31,6% no indicador. Em dezembro de 2006, as dívidas com cartões e financeiras haviam registrado 32,2%.

Os cheques sem fundos aparecem em terceiro lugar, com uma representatividade de 29,5% em janeiro de 2007, pouco abaixo dos 29,7% registrados em dezembro. Por fim os protestos, que têm menor peso na inadimplência das pessoas físicas, apresentaram em janeiro uma participação de 2,8%, a mesma ocorrida em dezembro.

Segundo o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física, o valor médio das anotações de cheques sem fundos das pessoas físicas foi de R$ 595,09. Quanto às dívidas com bancos, o valor médio dos registros em janeiro ficou em R$ 1.314,52. As dívidas com cartões de crédito e financeiras registraram valor médio de R$ 339,59 e os registros de títulos protestados, no mesmo período, ficaram em R$ 819,52.

Em janeiro de 2007, houve um aumento de 13,5% no valor médio das anotações das dívidas com cartões de crédito e financeiras e de 17,6% no valor médio dos registros de inadimplência das dívidas com bancos. O valor médio dos registros de cheques sem fundos em janeiro de 2007 aumentou 8,1% em relação a 2006, e dos protestos apresentou alta de 2,7%.

Para os analistas da Serasa, o crescimento da inadimplência em janeiro deste ano decorreu do aumento das vendas parceladas, com prazos mais longos, no Dia das Crianças de 2006 e começa a refletir a inadimplência nas vendas do final do ano passado, isso no contexto de maior endividamento da população, sobretudo com o crédito consignado. As despesas com impostos (IPTU, IPVA) e as matrículas escolares também já impactam o orçamento do consumidor.

De qualquer forma, o crescimento da inadimplência está em um patamar muito inferior ao da evolução do crédito, entre os períodos analisados. Vale destacar que as melhores condições do consumidor no final de 2006, em termos de renda e emprego, atenuaram um crescimento ainda maior da inadimplência.

Os indicadores de inadimplência serão influenciados favoravelmente com a prática do cadastro positivo sobre o crédito. Essa nova metodologia possibilitará o estabelecimento de políticas mais adequadas aos diversos tomadores de crédito, o que significará maior segurança nessas transações e, portanto, redução de custos e ampliação de recursos e abrangência, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica.

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