A Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SCO), do Ministério da Integração Nacional e o Banco do Brasil, juntamente com o Conselho de Desenvolvimento Agrícola de Mato Grosso (CDA) e o Conselho Estadual de Desenvolvimento Empresarial (CEDEM), se reuniram hoje para discutir as diretrizes e prioridades na aplicação dos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) em Mato Grosso, para o exercício de 2009.
Foram apresentadas sugestões para elaboração de propostas a serem incluídas na programação do FCO para o próximo ano, sempre considerando as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-Oeste (PEDCO) e os Planos Regionais de Desenvolvimento.
Segundo o secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste, do Ministério da Integração Nacional, Totó Parente, de 2006 para 2007 a aplicação dos recursos do Fundo cresceram mais de 50%. “Em 2009, esperamos aumentar a aplicação desses recursos possam contribuir decisivamente para o progresso do Estado com a geração de emprego e renda”, relatou Parente .
De acordo com o gerente de mercado do Banco do Brasil, Paulo Borges, há R$ 423 milhões para financiamentos este ano. Cerca de 102 projetos estão em análise e os recursos já estão garantidos. “Informamos aos empresários que querem investir em qualquer atividade econômica que temos recursos na área empresarial e rural. E as operações de valor até R$50 mil podem ser feitas na própria agência”, afirmou Borges.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Neldo Egon, o FCO é uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso. “Nosso maior desafio é a realização do FCO itinerante, levar a informação ao produtor onde ele estiver, pois, se no comércio já é difícil acesso aos recursos, imaginem no interior, devido as distâncias das agências, falta de projetistas capacitados e carência tecnológica. Já agora, após as eleições, nossa equipe estará se dirigindo aos municípios que ainda não foram contemplados e em 2009 nossa meta é aplicar 100% dos recursos disponíveis”, disse o secretário.
Para lembrar a importância do FCO o secretário-adjunto de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Rodrigues Palma, que foi deputado federal constituinte, responsável pela aprovação comentou que o fundo foi criado em 1988 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Centro-Oeste brasileiro. “Precisamos estar atentos na aplicação dos recursos do FCO e atingir 100% de investimentos no Estado”, observou.
O FCO está vinculado ao Ministério da Integração Nacional e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste.