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Secretário diz que momento é de identificar os ‘madeireiros sérios’

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Uma lista com 10 reivindicações foi apresentada, neste sábado à tarde, em Sinop, pelo setor madeireiro do Nortão, ao secretário Estadual de Meio Ambiente, Marcos Machado, durante uma audiência. O setor cobra mais agilidade na liberação de planos de manejo e descentralização do serviços que hoje são concentrados em Cuiabá.
O secretário destacou que o objetivo da secretaria é atender o interesse e o desenvolvimento econômico da região, mas, com respeito à legislação ambiental e o interesse ecológico que envolve a atividade madeireira. Ele disse que a descentralização da Sema não é adequada e nem conveniente nesse momento.

“Nós estamos num processo de cadastramento, de idenficação de quem é sério e quem não é sério. O grande desafio em relação ao setor madeireiro é separar o idôneo do inedôneo. Precisamos nos desdobrar em informações, condensar e concentrar e por isso estabelecemos esse circuito na capital. A tendência é termos escritórios como o de Sinop, que atuem na autorização do licenciamento, já que hoje funcionam como apoio, no protocolo e recebimento de documentos”, explicou.

Machado disse que a maior reclamação do setor é a morosidade na liberação de planos de manejo, e que, até agora, a secretaria já liberou 35% dos projetos encaminhados. Ele enfatizou que a Sema está identificando todas as áreas e propriedades para que não sejam feitas autorizações “que serão questionadas”. Este um dos maiores problemas que muitas indústrias enfrentam desde a operação Curupira, no mês de junho do ano passado. Muitas paralisaram parcialmente as atividades devido a falta de matéria prima.

Outra sugestão do setor, que teve parecer favorável do secretário, é a inclusão de um corpo técnico, formado por representantes dos sindicatos da categoria, na secretaria, para acompanhem os processos e alterações na gestão florestal. “Fizemos uma prévia, e, se for necessário colocar representantes dos sindicatos dentro da secretaria, nós autorizaremos”, afirmou Machado.

Entre outros pontos discutidos foram as Guias Florestais, erros no saldo inicial, movimentações e divergências de conversão. “Nós queremos dividir a responsabilidade, mostrar aos contadores, engenheiros que não estão buscando as informações, entendendo ou procurando entender a legislação aplicada, e estão insistindo na antiga rotina, de buscar facilidade o imediatimos, que estamos em uma nova fase, estabelecendo a responsabilidade fiscal, social e ambiental”, concluiu o secretário.

Estiveram presentes na reunião o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), Jaldes Langer, o presidente do Sindicato das Madeireiras de Sorriso, Clomir Bedin, Sindicato das Madeireiras de Alta Floresta, Fernando Zafonatto, deputado estadual Dilceu Dal Bosco, superintendes e técnicos da Sema, secretários, entre outras lideranças.

(Foto: Só Notícias/Marcilio Azevedo)

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