sexta-feira, 4/julho/2025
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Saque do FGTS pode ajudar a quitar dívidas de 39,7% dos consumidores inadimplentes em Mato Grosso

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O saque do FGTS em 2019 ajudaria a quitar dívidas de 39,7% dos consumidores inadimplentes em Mato Grosso. Segundo a Serasa Experian, 450,8 mil pessoas do estado possuem dívidas de até R$ 500. É quase 40% do universo de 1,1 milhão de consumidores que possuem os nomes negativados. O valor dos débitos está dentro do estimado pelo governo federal para liberar parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ainda neste ano, cujo valor máximo será de R$ 500. O Ministério da Economia e a própria Serasa acreditam que a injeção dos recursos ajudará a reduzir a inadimplência. De acordo com a Serasa, Mato Grosso tem um total de 727,4 mil dívidas negativadas.

No país, 23 milhões de brasileiros estão inadimplentes com dívidas de até R$ 500. O número é quase um terço dos 63,4 milhões de pessoas que não honraram seus compromissos financeiros. Segundo a Serasa, estas pessoas têm, em média, duas contas atrasadas e negativadas que somam o valor de R$ 500. Caso optem por regularizar sua situação financeira, cerca de 39 milhões de dívidas em aberto e negativadas sairiam do cadastro de inadimplentes.

Durante a liberação das contas inativas do FGTS, em 2017, cerca de 38% dos trabalhadores usaram o dinheiro extra para quitar dívidas em atraso, enquanto 4% usaram esse recurso para pagar ao menos parte das pendências. É o que indica um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Daniela Casabona, da FB Wealth, acredita que apesar do limite de saque frustrar um pouco os que estavam com expectativas sobre a liberação do FGTS o impacto pode ser positivo. “A medida auxilia na economia e na quitação de dívidas da população brasileira e pode ser um novo fôlego para o comércio”, comenta.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, o acesso aos recursos do fundo pode beneficiar o brasileiro que mais necessita. “Os saques devem atender às necessidades de quem mais sofre neste momento, os cidadãos das classes C, D e E, que estão há muito tempo sem liquidez”.

 

 

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