A desuniformidade das poucas chuvas registradas no mês passado prejudicou alguns produtores de milho. De acordo com o secretário de Agricultura, Fabiano Marson, o potencial produtivo está diminuindo a cada dia. “Esperávamos inicialmente uma produtividade de 60 a 70 sacas por hectare e agora esperamos uma produtividade de 50 a 60 sacas por hectare”, destacou.
O município tem uma área plantada estimada em 220 mil hectares, praticamente o dobro do ano passado. “O milho tem uma necessidade de água para completar seu ciclo. De janeiro para cá já choveu mais que o necessário, só que para o milho existem épocas de necessidade indispensável, como na polinização. A seca, nesse período, seca o cabelo das espigas e a polinização pode não ocorrer”, explica Marson.
De acordo com a Embrapa, dois dias de estresse hídrico no florescimento podem ocasionar perdas de até 20%. Em oito dias de seca, podem chegar a 40%. “Uma grande parte do milho cultivado na região sofreu estresse hídrico nessa fase. Agora vamos dimensionar o estrago e torcer para que as raízes tenham buscado água o mais fundo possível. Os agricultores estão muito preocupados”, afirmou.


