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Rondonópolis: servidores municipais decidem continuar em greve

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A expectativa de que a greve dos servidores públicos municipais, que já dura 20 dias, chegasse ao final, caiu por terra na tarde de ontem. Em uma assembléia marcada pelo debate da pauta de reivindicações discutida na tarde de anteontem na prefeitura não houve acordo e a maioria da categoria preferiu manter o movimento. Mas, para isso, foi preciso a realização de duas votações. A proposta apresentada ontem que foi finalizada na noite de segunda-feira previa que os servidores teriam como cálculo o período inflacionário entre os meses de janeiro a junho deste ano e isso daria um incremento nos valores da reposição que poderia ser superior a 4%, sendo que a proposta inicial era de 2,34%. O município está trabalhando essa proposta amparado na Lei Eleitoral que prevê (em ano eleitoral) os repasses dos servidores de acordo com a inflação do período e não prevê a reposição de perdas anteriores.

Na primeira votação, cada servidor favorável ou contrário a greve levantou a mão no momento em que a proposta era apresentada e, na segunda, dividiu-se os servidores favoráveis e contrários ao movimento de um lado e de outro lado da rua, em frente ao sindicato, onde foi realizada a assembléia.

Ao contrário das outras assembléias onde os servidores eram quase unânimes em votar pela paralisação, desta vez um número considerável votou a favor da volta ao trabalho. “Votou a maioria a favor do movimento e respeitamos e estamos do lado da maioria”, argumentou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Rubens Paulo.
Ele disse que apesar de algumas escolas já terem retornado às atividades, o movimento continua forte. “Acredito que algumas vão compreender melhor a nossa decisão de hoje (ontem)”, disse o presidente.

Paulo ainda destacou que o sindicato quer como base de cálculo não o apontado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que foi tomado na proposta apresentada ontem e sim o Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM). Segundo o presidente do sindicato, com esse segundo índice como base de cálculo, a diferença na reposição pode ser maior.

Hoje, o sindicato volta a se reunir com os servidores, a partir das 14 horas, na Câmara de Vereadores. O presidente da categoria explicou que pode colocar em pauta novamente a votação pela manutenção ou não do movimento.

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