Rondonópolis fechou os sete primeiros meses com crescimento de 8% sobre as vendas destinadas ao mercado internacional, quando comparado ao mesmo período do ano passado, mantendo-se como a principal exportadora do Centro-Oeste e Mato Grosso. O aumento foi um pouco inferior ante os números apresentados no fechamento do semestre, quando havia acréscimo de 10,20% nas negociações. Mesmo assim, o município, onde estão localizadas as grandes tradings, movimentou os números mais expressivos da balança comercial.
De janeiro a julho, negociou um volume superior a US$734.8 milhões. Para se ter uma idéia, Corumbá, líder de vendas em Mato Grosso do Sul movimentou US$232,8 milhões. Alto Horizonte, em Goiás, acima dos US$313,4 milhões, e, Brasília, no Distrito Federal, outros R$27,1 milhões.
Em Rondonópolis, destaque para os bens intermediários que absorveram 99,57% da fatia total, somando US$731,7 milhões nos sete primeiros meses deste ano. Na relação estão inclusos os insumos industriais, com US$429,3 milhões, ou 58,43% do montante geral. Alimentos e bebidas destinadas à indústria fecharam com US$302,3 milhões, 41,15% de participação.
Na lista de bens mais exportados estão bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja, com US$312 milhões (42,47%). Em segundo estiveram grãos de soja, mesmo triturados, com US$209,5 milhões (28,51%). Milho em grão, exceto para semeadura apareceu com o terceiro melhor desempenho, ao somar US$65 milhões (8,86%). Fecham o ranking dos cinco melhores resultados, o óleo de soja, em bruto, mesmo degomado, com US$48 milhões (6,54%), e, em seguida, o algodão simplesmente debulhado, não cardado nem penteado, com US$39,7 milhões.
A Holanda absorveu a maior parcela dos produtos exportados por Rondonópolis, ao adquirir US$129,9 milhões em bens, representando 17,68% do total. A China, com US$100,2 milhões acumulo a segunda maior participação, com 13,64% sobre o total. A Tailândia, com pouco mais de US$92,9 milhões, negociou o terceiro maior volume em aquisições. Espanha e Tailândia também estão inclusas no ranking.
Para a região Norte, a boa notícia ficou por conta de Lucas do Rio Verde, cujas exportações atingiram a casa dos US$198,2 milhões, segunda exportadora em Mato Grosso. Se levado em conta o mesmo período de 2007, o crescimento nas negociações ultrapassaram os 128%. Na lista de principais bens enviados ao mercado externo estão os grãos de soja, somando US$167,4 milhões.