Rondonópolis teve cenário oposto de diversos outros municípios mato-grossenses e fechou agosto demitindo 133 funcionários a mais, resultado de 2.532 desligamentos para 2.399 contratações em diferentes setores da economia, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho, o saldo foi positivo, com 88 empregos gerados.
O comércio foi a atividade liderou desligando 89 trabalhadores a mais de suas funções (foram 759 demissões e 670 admissões). Em seguida aparece a prestação de serviços, com 63 (840 dispensados e 777 contratados). Na agropecuária, foram 55 (196 demitidos para 141 contratados) e, na construção civil, 9 (310 demitidos e 301 admitidos).
Por outro lado, a indústria de transformação empregos 81 trabalhadores a mais, resultado de 502 admissões e 421 demissões. E, no extrativismo mineral, foram outros 2 novos postos, conforme o Caged, elaborado com base nas contratações formais (carteiras assinadas). No ano, Rondonópolis contabiliza 2.099 postos de trabalho criados, resultado de 20.972 admissões e 18.873 demissões.
Conforme Só Notícias informou, Sinop encerrou agosto em quarto no ranking das cidades (com mais de 30 mil habitantes) que mais geraram empregos, apresentando saldo de 135 empregados a mais. Cuiabá aparece em primeiro (1.143) seguido por Pontes e Lacerda (260) e Várzea Grande (165). Sorriso está na sétima posição, com 82 empregos gerados a mais e, Alta Floresta, na sexta, com 102. Em Tangará, foram gerados 63 novos empregos.
Mato Grosso gerou 2.905 novos empregos mês passado, a partir de 34.977 contratações e 32.072 demissões. No ano, o saldo é de 46.929 postos de trabalho formais, crescimento de 8,85%, sendo vice-líder no Centro-Oeste. Goiás criou 92.396 – crescimento de 9,20%. Mato Grosso do Sul criou 32.042 vagas, com crescimento de 7,61%, Distrito Federal, 25.582 vagas.