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Representantes de Sinop levam propostas de manejo florestal sustentável à Brasília

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Importantes propostas que envolvem diretamente a região Norte de Mato Grosso, estarão sendo apresentadas e debatidas na II Conferência Nacional do Meio Ambiente, que acontece de 10 a 13 de dezembro, em Brasília. Sinop terá dois representantes: Cleiton Arantes, pelo Sindicato Rural e Rogério Luiz Rodrigues, pelo setor madeireiro. Ainda estarão representando o Nortão, a empresária Marisa Misturini, de Vera e um outro representante de Cláudia.

Só Notícias apurou que foram apresentadas cerca de 50 propostas, entre as quais se destacam a implementação de projetos de manejo florestal sustentável em áreas indígenas do Mato Grosso e Amazônia Legal. “Sabemos da necessidade de um planejamento adequado para o aproveitamento do potencial agro florestal existente nestas áreas que poderão de forma organizada gerar o aproveitamento racional das árvores maduras e próprias para a exploração”, destacou Rogério.

Muitas reservas indígenas já operam de forma ilegal a retirada de madeira em toda a Amazônia, “tanto que no momento está ocorrendo em nossa região uma grande operação do Ibama e da Polícia Federal, atuando na Reserva do Xingú, onde os índios mantêm alguns reféns, exigindo a retirada da madeira para a sua sobrevivência”, ressalta.

Outra proposta a ser enfatizada é a abertura de áreas no bioma de transição ecológica
Ele explica que os estudos ecológicos, econômicos e social, da região Centro-Norte do Mato Grosso, comprovam outra realidade. “Estamos localizados em um novo bioma também comprovado pelo mapa de vegetação do IBGE distinguindo nossa região do resto da Amazônia Legal. Não se justificando uma região onde os governos anteriores incentivaram a vinda de brasileiros de todo o país para ocuparem o Mato Grosso, sejam agora discriminados e denominados de vilões e “pragas da Amazônia”, como relatou a revista Veja”, afirma.

Esta região, observada pelo mundo inteiro, possui um potencial agro-econômico invejável, segundo ele, pois tem terras férteis, com topografia favorável, tecnologia de primeiro mundo, estrutura, estradas e “clima adequado para sermos o celeiro do mundo, podendo duplicar a produção de grãos do Mato Grosso e ampliando a produção em 15% do país somente em 17 municípios desta região, totalizando 12,5 milhões de hectares que poderão ser aproveitados 9 milhões de hectares para o agronegócio não afetando a região da Floresta Amazônica”, explica o empresário.

A comissão vai defender ainda a preservação dos recursos naturais com exigência econômica e vendas dos créditos de carbono; a não aprovação do Plano de Gestão de Florestas Públicas do Poder Executivo Federal; exigência do plantio e a criação de uma CPI para investigar o desvio dos recursos pagos para reposição florestal no Mato Grosso ao IBAMA; Implementação de estudos técnicos/ambientais para a implantação de usinas de álcool e açúcar bem como refinarias de Biodiesel para a região centro norte de Mato Grosso; Implementação do Plano de Produção e Preservação com Soberania na Amazônia (PPPSA).

“Com o potencial que possuímos e a viabilidade econômica poderemos tornar esta região em um grande pólo usineiro, diversificando a monocultura da soja, ampliando a geração de empregos no Mato Grosso. A utilização do biodiesel como alternativa econômica e ecológica será a grande saída para o desenvolvimento de forma sustentável por ser um combustível produzido com recursos naturais e não poluidor”, afirmou Rodrigues.

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