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Renda per capita de Mato Grosso aumenta em 2015 e é a 11ª maior do país, aponta IBGE

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A renda per capita domiciliar em Mato Grosso teve um aumento de 2,2%, no último ano. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) mostram que, no Estado, a renda passou de R$ 1.032, em 2014, para R$ 1.055. Atualmente, conforme a pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso tem o 11º rendimento nominal mensal per capita do país.

No Centro-Oeste, o Estado ficou em melhor colocação que Mato Grosso do Sul, que tem renda per capita de R$ 1.045. Na região, o Distrito Federal apresentou melhor rendimento, com R$ 2.252. Goiás ficou em segundo, com média de R$ 1.077. No Brasil, a renda per capita média em 2015 chegou a R$ 1.113. O Distrito Federal tem o maior valor em todo o país e o Maranhão (R$ 509), o de menor peso. Em fevereiro de 2014, a renda era de R$ 1.052.

As informações também estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. Pelos dados divulgados, se destacam pelo lado positivo, além do Distrito Federal, seis estados com renda per capita acima da média nacional de R$ 1.113.

Pela ordem, aparecem São Paulo, a segunda maior renda per capita do país (R$ 1.482; Rio Grande do Sul (R$ 1.435); Santa Catarina (R$ 1.368); Rio de Janeiro (R$ 1.285); Paraná (R$ 1.241); e a Bahia (R$ 1.128). Além do Maranhão, com R$ 509, também aparecem com rendimento médio per capita bem abaixo da média nacional, Pernambuco (R$ 598); Pará (R$ 672) e Ceará (R$ 680).

A Pnad Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são resultado da soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os residentes em um domicílio.

Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos do trabalho e de outras fontes, recebidos no mês de referência da entrevista, tomando o acumulado das primeiras visitas do 1º, 2º, 3º e 4º trimestres da Pnad Contínua que compõem o ano de 2015. No cálculo, são analisados todos os rendimentos. Os moradores são considerados no cálculo, inclusive os  classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

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