PUBLICIDADE

Redução do IPI não é suficiente para frear alta de preços da construção civil

PUBLICIDADE

Embora o governo tenha concedido descontos em impostos para materiais de construção, o Índice Nacional de Construção Civil, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado hoje (9), continua a avançar. Responsável pela inflação do setor, o indicador registrou alta de 0,33% em novembro, frente a outubro (0,33%).

O economista do IBGE Luiz Fernando Fonseca justifica o aumento de preços lembrando que vários produtos não integram a linha de descontos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Para os materiais beneficiados, afirma que a tendência era de aumento de preços até abril, quando o imposto foi reduzido. A partir de maio, destaca que houve uma desaceleração nos preços.

"Nos últimos meses, os preços têm apresentado variações positivas mas que estão se mantendo em nível próximo. Agora, que teve uma aceleração mais forte", destacou Fonseca.

"De uma forma geral, isso [descontos] deu um reflexo, principalmente, em relação ao ano passado. Em novembro de 2008, a variação da taxa de materiais tinha sido 1,05% contra 0,33% desse ano. Ainda há uma aceleração, mas a patamares muito inferiores", completou.

O representante da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Conz, também avalia que sem a redução do imposto, o preço dos produtos tenderia a aumentar mais. Além disso, explica que o avanço do INCC [Índice Nacional do Custo da Construção] está ligado ao reajuste em alguns itens como metais, que sofrem com a variação de preços no mercado internacional.

"A redução do IPI é para um grupo importante de produtos, mas pequeno", afirmou. "Só para se ter uma ideia, o cobre, que é o principal produto dos fios e cabos elétricos, em janeiro, custava US$ 3 mil a tonelada. Hoje, está a US$ 7 mil", explicou.

"Defendemos a prorrogação do IPI até junho do ano que vem exatamente porque se a medida acabasse, os produtos com desconto teriam pelo menos, aumento de 8% em seus preços ao consumidor e isso ia refletir mais pontos [percentuais] no INCC", acrescentou.

O Índice Nacional de Construção Civil é calculado pelo IBGE e pela Caixa Econômica Federal com base nos preços dos materiais e também da mão-de-obra.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...

Preço médio dos combustíveis tem queda em Sinop, aponta ANP

O mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo,...

Supermercados Machado inaugura sua primeira loja em Sorriso

Sorriso ganhou, nesta terça-feira, (10) um novo marco...
PUBLICIDADE