A partir de 1º de janeiro, entram em vigor em Mato Grosso e em todo o país os novos valores fixos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre os combustíveis comercializados às distribuidoras. O reajuste resultará em aumento nos preços da gasolina, do diesel e do biodiesel, além do gás GLP, o gás de cozinha. Com as novas alíquotas, o ICMS da gasolina terá alta de 6,8%, já o diesel e o biodiesel terão aumento de 4,4%.
A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e publicada no Diário Oficial da União (DOU). Este é o segundo ano consecutivo de reajuste do ICMS sobre os combustíveis. Em fevereiro de 2025, o tributo já havia sido elevado.
O presidente do Sindicato do Comércio de Combustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), Claudyson Martins Alves, o Kaká, reforça que o aumento não tem relação com decisão das distribuidoras ou revendedores, sendo consequência direta do reajuste tributário definido pelos secretários estaduais de Fazenda.
“Trata-se de uma decisão tomada no âmbito do Confaz, sobre a qual o setor não tem qualquer ingerência. Infelizmente, é o segundo ano seguido de aumento do ICMS sobre os combustíveis, uma medida que pesa no bolso do consumidor”, afirmou.
Segundo Kaká, os reflexos da alta vão além das bombas. “O impacto não se limita ao abastecimento dos veículos. Com o aumento do diesel e do biodiesel, o custo do frete também sobe, o que acaba refletindo no preço dos alimentos e de diversos produtos que chegam à mesa do consumidor”, completou.
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