sexta-feira, 3/maio/2024
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Ranking da Folha aponta Sorriso e Lucas entre as cidades com gestões mais eficientes em MT; Sinop é citada como ineficiente

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Um estudo inédito lançado pelo jornal Folha de São Paulo, em parceria com o Data Folha, mediu o ranking de eficiência de 5.281 municípios brasileiros levando em consideração os serviços básicos oferecidos pelas prefeituras para a população, em relação ao montante de recursos financeiros disponíveis. Fazem parte do ranking os indicadores de saúde, educação e saneamento. O objetivo é calcular a eficiência das gestões em cada cidade.

Em Mato Grosso, Luciara foi o município mais bem colocado no ranking, com a melhor nota estadual (0,514) e ficou na 933ª posição na lista nacional. Lucas do Rio Verde (0,496) aparece em segundo no Estado, ocupando ainda o 1.407º lugar no Brasil. Diamantino (0,490), Sorriso (0,487) e Água Boa (0,485) completam a lista dos cinco primeiros em Mato Grosso. No país, os municípios ocupam as posições  1.576ª, 1.672ª e 1.745ª, respectivamente.

Em contrapartida, Cotriguaçú ficou com 0,224 de nota, a pior em Mato Grosso. O município ainda está na 5.241ª posição no ranking nacional. Colniza (0,229) aparece na penúltima posição no Estado e no 5.239º lugar no país. Entre os cinco piores de Mato Grosso estão ainda Campinápolis (0,263 de nota, ocupando o 5.186º lugar no ranking nacional), Santa Terezinha (0,269 e 5.164ª posição na lista geral) e Castanheira (0,280 e 5.131º lugar no Brasil). A capital, Cuiabá,  fechou com 0,452 de nota e mantendo a posição 2.638ª.

Sinop, a maior cidade do Nortão, a gestão pública municipal foi considerada “ineficiente” no ranking da Folha de São Paulo. Na colocação nacional, o município ocupa o 4.259º lugar, com nota de 0,378. Nova Mutum aparece em 3.678º lugar, com nota 0,441. Rondonópolis teve nota 0,426 e está em 3.336º lugar no Brasil. A gestão de Alta Floresta também foi considerada ineficiente e o município ficou com 0,388 de nota, ocupando a 4.104ª colocação no país.

De acordo com a Folha de São Paulo, o ranking quantifica o cumprimento de funções básicas do município, previstas em lei, segundo os recursos disponíveis. Uma experiência do Instituto Polis, lançada nos anos 1990, inspirou o conceito. A lógica para o filtro das variáveis leva em conta a confiabilidade das fontes, o potencial de rastreabilidade (disponibilidade dos dados para os mais de 5.000 municípios), a possibilidade de comparação e a facilidade de compreensão dos resultados.

Após pesquisas e testes, foram selecionadas, segundo essas diretrizes, oito variáveis, subdividas em quatro categorias –educação, saúde, saneamento e finanças. Em todas elas, considerou-se a taxa de cobertura de políticas claramente vinculadas às atribuições municipais. Em educação, tomou-se como parâmetro os percentuais de crianças de 4 e 5 anos matriculados no ensino fundamental e de 0 a 3 que frequentam creches.

Em saneamento foram considerados o percentual de domicílios na rede de fornecimento de água, esgoto e os atendidos pelo sistema de coleta de lixo. Na saúde foi levantada a cobertura por equipes de atenção básica e o número de médicos por habitante no município. A grande maioria dos dados provém do Censo 2010 do IBGE e não depende de informações oficias dos municípios.

Junto ao Tesouro Nacional, coletou-se a receita per capita dos municípios, dado que quando utilizado como denominador dos escores de cobertura das políticas públicas das três áreas citadas anteriormente, fornece a métrica de eficiência do REM-F.

 

 

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