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Questão fundiária em Mato Grosso trava desenvolvimento turístico, diz secretário

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A insegurança institucional gerada pela falta de regularização fundiária de propriedades e outras áreas, nos pólos de maior potencial turístico de Mato Grosso, da mesma forma como acontece em relação às atividades econômicas, também é o fator que mais compromete o desenvolvimento do Turismo no Estado. A afirmação é do secretário estadual de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, Yuri Bastos Jorge, feita aos segmentos do Trade turístico do Estado, reunidos hoje, por ocasião da apresentação do Zoneamento Socioeconômico Ecológico de Mato Grosso (ZSEE) ao segmento.

De acordo com Yuri, os problemas que entravam o desenvolvimento do Turismo são os estruturantes e só afloram porque o Governo do estado quer resolvê-los. Em relação ao município de Nobres (146 Km a Médio-Norte de Cuiabá), o secretário observa que a questão fundiária se arrasta há 20 anos dentro do Incra sem solução.

“É preciso realizar o georeferenciamento das áreas que se encontram irregulares, mas, a partir de agora, junto com o Ministério Público, o Incra, os envolvidos e o Governo do Estado, a nossa proposta é elaborar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) em alguns casos para que se a partir dele, a atividade seja liberada provisoriamente”, destacou Yuri.

Quanto à questão entravada de Nobres, o prefeito daquele município, Flávio Dalmolin, também presente no evento afirmou que toda ação que compartilhe desenvolvimento econômico com preservação ambiental é sempre bem vinda. Para ele, o ZSEE vem no sentido de orientar e não punir. “Penso que o Governo Federal e o Governo do Estado devem incrementar o Turismo facilitando as licenças ambientais e atraindo mais investimentos em infra-estrutura de Turismo nessas áreas potenciais como Nobres, Chapada e os pantanais”, enfatizou.

O secretário lembrou que o caso de Chapada dos Guimarães não é diferente. O Parque foi criado há mais de 15 anos e até hoje não está regularizado, sendo que o Governo do Estado não pode fazer nada em termos de gestão, somente os órgãos federais, que não têm condições de gerir, fazendo um plano de manejo, por exemplo, propiciando mais investimentos na sua manutenção.

“Nós estamos consertando o avião voando”, frisou Yuri, ao se referir à celeridade exigida pela legislação e os ajustes que se fazem necessários para se revolver as várias situações irregulares. Para Yuri, a elaboração dos TACs para cada caso isolado deve estimular as atividades e incrementar o seu desenvolvimento. Neste sentido, ele revelou que por meio da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT), o Governo do Estado conseguiu do Ministério do Turismo algum recurso para emergencialmente e correndo por fora, investir na solução dos problemas da cachoeira véu de noiva.

Para o presidente do Sindicato dos Guias de Turismo de Mato Grosso, Paulo de Tarso de Andrade, o segmento soma-se a outros no interesse de desenvolver o turismo no Estado. O dirigente destaca a qualificação profissional como primordial no processo. “Nossa expectativas é de que o Turismo seja mais incrementado em Mato Grosso. Ele revelou que há pouco foi formada no município de Barra do Garças a primeira turma de Guias de Turismo daquela região.

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