PUBLICIDADE

Queda de 5,8% na comparação com abril de 2013 é a maior desde 2009, diz IBGE

PUBLICIDADE

A queda de 5,8% na produção industrial brasileira em abril deste ano frente a abril do ano passado é a maior desde setembro de 2009, quando a indústria recuou 7,3%, com claro predomínio de taxas negativas entre as grandes categorias econômicas e as atividades pesquisadas.

As informações constam da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que destacou, além da diminuição no ritmo de produção, o efeito calendário – uma vez que abril de 2014 teve dois dias úteis a menos do que abril de 2013.

A queda de 5,8% foi, segundo o IBGE, fortemente influenciada pela retração de mais de 20% na produção de veículos. “Houve predomínio de resultados negativos, na mesma base de comparação, já que as quatro grandes categorias econômicas e 20 dos 26 ramos apontaram recuo na produção”, disse o Instituto.

A maior influência negativa na formação média da indústria, entre as atividades, veio de veículos  automotores, reboques e carrocerias, que chegou a cair 21,3%, pressionada  em grande parte pela menor produção de automóveis, de veículos para  transporte  de  mercadorias,  de  caminhões,  de caminhão-trator para reboques e semirreboques, de motores diesel para  ônibus, caminhões e automóveis, chassis com motor para ônibus e caminhões, de reboques e semirreboques, de carrocerias para caminhões e ônibus e de autopeças.

Outras  contribuições negativas relevantes sobre a produção industrial vieram da redução na fabricação de máquinas e equipamentos (-9,9%), de produtos alimentícios (-4,0%), de outros  produtos químicos (-9,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,1%), produtos de metal (-10,8%) e de metalurgia (-6,2%).

Na comparação com abril de 2013, os bens de capital e de consumo duráveis registraram quedas mais acentuadas (-14,4% e -12,0%, respectivamente). Os segmentos de bens intermediários  (-4,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,9%) também registraram resultados negativos, mas em intensidade menor do que a média nacional (-5,8%).

O  setor  de bens de capital, ao recuar 14,4% em abril de 2014, assinalou a queda mais intensa desde dezembro de 2012 (-18%) e apontou o segundo mês seguido de resultado negativo  nesse tipo de comparação.

Já o setor produtor de bens de consumo duráveis, ao recuar 12% no índice mensal de abril de 2014, registrou a queda mais acentuada desde fevereiro de 2012 (-23,8%), e também apontou  o segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Potencialidades de Mato Grosso são apresentadas em Fórum na China

Mato Grosso foi destaque na 2ª reunião de Cooperação...

Empresas de Lucas do Rio Verde ofertam vagas para assistentes, supervisores, pedreiros e mais setores

Empresas no município estão contratando 69 colaboradores, com auxílio...

Seis frigoríficos de Mato Grosso são habilitados a exportar carne bovina para a Indonésia

A Indonésia oficializou a habilitação de 17 frigoríficos do...
PUBLICIDADE