Considerado um dos desafios do setor madeireiro, o reaproveitamento de resíduos de madeira é um dos temas que estão sendo debatidos durante o Promadeira. Além de ser ambientalmente correta, a atividade pode agregar valor para a madeira que hoje não é aproveitada pelas indústrias. Ontem à noite duas palestras com empresários de toda a região apresentaram pesquisas sobre ‘créditos de carbono e bolsa de negócios de resíduos de produtos madeireiros’.
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Uma empresa do Rio de Janeiro também está participando da Roda Internacional de Negócios e busca parcerias com madeireiras da região para a implantação de projetos de reaproveitamento de resíduos de madeira para a produção de energia renovável e créditos de carbono. “Mato Grosso tem grandes possibilidades de negócios em relação a resíduos florestais. Já temos parceria em andamento com uma empresa de Sinop, da construção de uma termoelétrica movida a resíduos florestais, e viemos buscar novas parcerias com grandes madeireiras que tenham bastante resíduos florestais e montar novas termoelétricas”, disse, ao Só Notícias, a empresária Daniela Calazans.
Pólos madeireiros como Alta Floresta e Juína também são considerados pontos estratégicos pela empresa. “Essas empresas tem uma enorme quantidade de resíduos florestais já depositados e acreditamos que existe possibilidades de negócios”, destacou.
Daniela Calazans declarou que uma das maiores dificuldades encontradas pelos empresários são os altos investimentos e as licenças ambientais. “Os resíduos são um problema para os madeireiros, eles têm que dar um destino a isso. Nós sabemos que havia muita queima destes resíduos. O objetivo é dar uma finalidade a esse material, fazer com que ele vire um produto final e não se torne apenas um resíduo”, acrescentou.
Segundo a representante, a empresa atua no estudo de lucros, financiamento de projetos e compra de créditos de carbono, além de esclarecer todos os procedimentos para a geração de energia renovável e créditos de carbono aos empresários.
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