O projeto ‘Olho Vivo”, desenvolvido pela Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde, tem como objetivo prevenir as perdas ocasionadas pelas doenças de parte aérea em lavouras de soja, por meio de mapeamento regional. Este é feito com análise de amostras a campo e em laboratório, seguida de detecção de focos e avisos na internet, rádios e TVs, permitindo antecipar as medidas de controle.
A fundação já alertou para o alto índice de necrose de pecíolos e manchas nas vagens, causadas pelo fungo colletotrichum truncatum causador da antracnose, em várias linhas e setores. A doença está sendo favorecida por altas umidades, temperaturas amenas e plantios adensados.
Segundo o alerta, as lavouras com soja entrando em R1, apresentam alta suscetibilidade ao fungo causador da doença, e quando chegar no enchimento de grãos, podem apresentar sérios problemas.
Entre as medidas recomendadas estão o monitoramento através de amostragens das diferentes cultivares na lavoura, bem como dos talhões (enviar ao Laboratório da Fundação Rio Verde ou outro); conhecer os focos existentes; controlar com fungicidas indicados todas as áreas que poderão apresentar perdas devido à podridão de vagens, segundo o engenheiro agrônomo Mauro Junior Natalino da Costa.