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Produtores de Sorriso esperavam mais do pacote agrícola

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Os produtores rurais de Sorriso ficaram decepcionados com o pacote agrícola anunciado ontem, pelo Ministério de Agricultura. De acordo com Leonir Capitãnio, vice-presidente do Sindicato Rural, as medidas vão auxiliar, porém deixaram a desejar no quesito de garantia de preço mínimo.

“Nós queríamos ter uma segurança de que vamos plantar e ter renda pelo menos para cobrir os custo e isto não foi atendido. O governo também não nos auxiliou na redução do preço do combustível agrícola e dos insumos”, afirmou Capitãnio.

Ele destacou que uma comissão formada pelo presidente do Sindicato Rural, Nelson Picolli, o representante da Aprosoja no município, Nadir Sucolloti e o agricultor e presidente da cooperativa Sicredi, Sadi Beledelli estão em Cuiabá, onde participam agora de manhã da reunião da Famato, que vai avaliar as medidas anunciadas e os rumos do movimento “Grito do Ipiranga”.

O plano de safra 2006/07 terá um acréscimo de 12,5% sobre o valor programado para a safra passada, sendo 13% maior no caso da agricultura comercial e cerca de 11% para a familiar. O plano inclui não só a ampliação do crédito disponível aos agricultores mas também a redução das taxas de juros cobradas.

Os recursos destinados ao custeio e comercialização da agricultura comercial somarão R$ 41,4 bilhões, montante 25% superior ao da safra 2005/06. O maior volume de recursos ofertados (R$ 30,1 bilhões) terá taxas de juros controladas de 8,75%. O restante inclui juros definidos pelo mercado.

O crédito para investimento, no entanto, será de R$ 8,6 bilhões, menor que na safra anterior.As taxas de juros cobradas para investimentos serão reduzidas para três linhas de crédito: Finame Agrícola Especial (de 13,95% para 12,35%), Prodecoop (de 10,75% para 8,75%) e Moderfrota (as novas taxas variam de acordo com a renda do produtor).

Entre as medidas emergenciais, o ministro anunciou a prorrogação por quatro anos para a quitação de créditos de custeio da safra 2005/06. A taxa de juros permanece a mesma, mas os prazos para pagamentos serão ampliados e começam um ano após a renegociação.No caso da soja, serão prorrogadas 50% das dívidas que vencem neste ano para produtores do Sul e Sudeste e até 80% nas demais regiões.

Também haverá prorrogações das parcelas de dívidas de produtores de arroz (40%), algodão (30%) e milho (20%). O restante poderá ser renegociado caso-a-caso. O governo também decidiu refinanciar por até cinco anos as dívidas dos produtores que estavam adimplentes até dezembro de 2004 para as parcelas do Pesa (Programa Especial de Saneamento de Ativos), securitização e Recoop vencidas em 2005 e 2006. A taxa para o refinanciamento será de 8,75% ao ano.

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