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Produção industrial de Mato Grosso cai 6,4%

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A produção industrial mato-grossense retraiu 6,4% em setembro se comparada a igual mês de 2015. A queda motivada pela instabilidade econômica também diminuiu o desempenho positivo que ainda está sendo mantido no acumulado do ano, que esteve em 11% em julho e baixou para 7,3% em agosto. Contudo, empresários do setor dizem acreditar que a situação tende a piorar até dezembro.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que somente Mato Grosso e Pará apresentaram variação positiva na produção industrial no acumulado dos últimos 12 meses, 7,4% e 8,1%, respectivamente. Para o empresário Gilmar Milan, a retração no setor, principalmente na área que ele atua, movelaria, se dá em razão da falta de investimentos por parte dos governos, como o não repasse de verba para educação, que impede a aquisição de novos móveis. “Este ano ainda não vamos ter reflexos econômicos de eventual mudança promovida pelo governo federal. As medidas que precisam ser aprovadas para que haja redução de gastos no âmbito federal só deverão surtir algum efeito a partir de fevereiro de 2017”, pontua.

Já o empresário Fernando Kuzai desabafa. “Nós empresários estamos cansados de tanta insegurança jurídica e política, que vêm acompanhadas de represamento de recursos. Estou extremamente insatisfeito com a situação econômica e política do Estado e do país. Até agora, no âmbito estadual só se escuta promessa e críticas ao governo anterior, mas nada tem sido feito para efetivar as mudanças necessárias que ajudem o setor”. Kuzai diz que o Estado perdeu capacidade de atração de novas empresas. “Resultado da precariedade das políticas de incentivos fiscais. Além de não conseguir atrair novos empreendimentos, Mato Grosso está perdendo os investimentos que até então eram sólidos”.

A produção industrial brasileira acumula queda de 8,2% entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Considerando os 12 meses encerrados em agosto, a queda é de 9,3%. O Estado que tem maior retração este ano é o Espírito Santo (-22,6%). Em seguida está Pernambuco (-14%) empatado com Amazonas (-14%). Ceará (-4,7%), Bahia (-4,3%), Minas Gerais (-7,6%), Rio de Janeiro (-7,3%), São Paulo (-7%), Paraná (-6,6%), Santa Catarina (-4,7%), Rio Grande do Sul (-5,2%) e Goiás (-6,9%) também tiveram desempenho negativo.

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