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Produção de energia traz novos investidores para Mato Grosso

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A potência de Mato Grosso, de acordo com Pedro Nadaf, não está restrita aos avanços conquistados economicamente, a exemplo das taxas de crescimento e PIB. Outro fato que na avaliação dele torna o Estado grande atrativo é com relação à produção de energia no Estado. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, e apresentados ontem pela secretaria, apontam que Mato Grosso produz 2,027 milhões de quilowatts (kw) de energia em 107 unidades.

Estratificando os dados, são 18 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) com capacidade para gerar 8,061 mil kW, 39 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que podem gerar até 443,931 mil kW, 8 Usinas Hidrelétricas de Energia (UHEs) que têm capacidade para produzir 885,180 mil kW de energia e outras 42 Usinas Termelétricas de Energia (UTEs), cuja potência soma 690,258 mil kW. Ainda conforme dados da Aneel, está prevista para os próximos anos uma adição de 988.388 mil kW na capacidade de geração do Estado, proveniente dos 16 empreendimentos atualmente em construção e outros 28 com sua outorga assinada e aprovada pela agência.

Já com relação ao consumo de energia, os dados apresentados pela Sicme mostram que a demanda registrada em 2004 foi de 4,022 milhões de megawatts hora (MW/h) o que representa um aumento de 19% este ano, quando foi registrado (dado parcial) o consumo de 4,810 milhões MW/h. O número de consumidores cresceu 16,7%, passando de 750,067 mil em 2004 unidades para 875,348 mil este ano. “Pode não ter uma diferença tão grande na quantidade consumida. Isso se deve à economia de energia que as pessoas, empresas e indústrias adquiriram depois do racionamento de energia no Brasil em 2001 e 2002. Nos horários de pico, quando o preço da energia é maior, as empresas ligam os geradores para economizar”.

Outro destaque nos números sobre a energia são o de exportação. Segundo o secretário, no ano passado foram produzidos 7,690 milhões MW/h, dos quais 4,810 milhões MW/h foram consumidos gerando um excedente (voltado para exportação no Sistema Interligado Nacional – SIN) de 2,879 milhões MW/h. “Além disso, temos a produção de álcool e biodiesel, este último com 30 unidades no Estado, sendo 21 em operação” e outras novas em construção”

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