O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado como referência para o reajuste de contratos de aluguel, registrou variação de 0,3% na segunda prévia de novembro. A taxa ficou bem abaixo da registrada no mesmo período de coleta em outubro, de 0,91%, conforme divulgou hoje (19) a Fundação Getulio Vargas. No ano, o índice acumula alta de 4,89% e nos últimos 12 meses, de 5,61%.
O comunicado da instituição mostra que a maior contribuição para o resultado foi a desaceleração nos preços dos produtos vendidos no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), responsável por 60% da composição do IGP-M, variou 0,22% na segunda apuração de novembro, ante a taxa de 1,2% no mesmo período do mês anterior. O destaque foi para o subgrupo alimentos processados, com queda na taxa de 2,68% para 0,54%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 40% do IGP-M, ficou em 0,55%, ante a variação de 0,36%, na mesma comparação. A FGV atribui o aumento da taxa ao grupo alimentação, que tiveram reajuste de preços de 0,78%, contra 0,38%, puxado pelo item hortaliças e legumes. Os preços aumentaram 2,32%, ante a queda de 8,1% registrada na segunda prévia de outubro.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que contribui com 10% na composição do IGP-M, variou 0,27% na segunda apuração de novembro, contra a taxa de 0,31% no mesmo período do mês anterior. A parcela relativa a Materiais, Equipamentos e Serviços recuou de 0,64% para 0,37% e a parcela que representa o custo da mão de obra variou 0,18%. Na segunda prévia de outubro, esse índice não registrou variação.